sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Apaixonou-se pelo sogro e deixou que lhe matasse a filha

Uma equipa de mergulhadores da Polícia israelita encontrou, esta quinta-feira, num rio em Telavive, uma mala vermelha na qual se acredita que estejam os restos mortais de Rose Pizem, de 4 anos, desaparecida desde Maio.
O objecto, de cor vermelha, coincide com a descrição feita por Ronny Ron, avô de Rose e actual companheiro da mãe da menina, de que teria colocado o corpo da criança dentro de uma mala, depois de a matar, e a atirou para o rio Yarkon, em Telavive.
Embora os especialistas forenses ainda não tenham feito qualquer análise, a Polícia informou que encontrou ossos dentro da mala.
Forças de segurança e voluntários realizavam buscas há algumas semanas na área da cidade de Netânia, dezenas de quilómetros mais ao norte, assim como no rio, à procura do corpo de Rose, de origem francesa.
O seu avô começou por confessar o assassinato, mas, na passada terça-feira, afirmou que foi forçado a confessar o crime. O seu advogado disse, inicialmente, que Ron matou Rose num ataque de fúria, após uma discussão com a mãe da menina, Vivien Yaakov, que não quis deixar a menor sob responsabilidade de Ron durante um longo período de tempo.
O chefe nacional de Polícia de Israel, Dudi Cohen, declarou, ontem, que a acusação de Ron e da mãe de Rose, Marie-Charlotte Renault, não é uma prioridade e pediu tempo para agir com cautela numa investigação que definiu como "complexa".
Renault não denunciou o desaparecimento da menina e, aparentemente, não voltou a perguntar a Ron por ela, depois dele lhe ter tido que a tinha enviado para uma instituição francesa.
Segundo a imprensa local, os pais de Rose casaram-se antes de completarem 20 anos em França, onde a menina nasceu. Depois, o casal visitou Israel, onde a mãe de Rose conheceu seu sogro israelita, por quem se apaixonou, e decidiu abandonar o pai da menina para viver no Estado judeu.
Rose regressou, então a França com o pai, mas a mãe conseguiu a sua guarda depois de ter sabido que o ex-marido descuidava da educação da filha e até abusava dela.
A menina foi transferida para Israel, em Dezembro do ano passado, para morar com a sua mãe e e o seu avô.

Um comentário:

Minhoca disse...

Que historia mais macabra, uma criança de 4 anos não podia ter passado por tanto, e que raio de mãe é essa???
Ha pais (embora sejam tudo menos pais) a quem devia ser logo tirado o direiro a ser pais, tipo vasectomia e ser retiados ovarios, sim sim é uma medida dastrica mas era um bem para a sociedade.